quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Revista de blogues (7/9/2011)

  • «(...) Os serviços secretos existem para proteger os cidadãos e o Estado. Se eles se transformam em instrumento contra os cidadãos, o Estado e a legalidade democrática; se eles foram tomados por bandidos; são um perigo para todos nós. Se os serviços de informação podem ser usados para perseguições pessoais como podemos ter a certeza que a PSP, a GNR, o SEF, a PJ, as Finanças ou o Ministério Público não o são? Que confiança podemos ter nós no Estado? (...)
    O que assusta neste processo é a bonomia com que a Nação olha para o que aconteceu (e pode continuar a acontecer). (...)
    Um país onde tudo isto é possível é um país perigoso. Ninguém está a salvo de ver a sua privacidade violada sem que qualquer razão de Estado sequer o justifique. Como cidadão, exijo que se vá até às últimas consequências. E caso se confirmem as acusações quero esta gente numa cadeia. Caso contrário, concluo que não há lei e que o Estado, em vez de ser o seu garante, está nas mãos de criminosos. Isto é sério. É, talvez, o mais grave atentado aos direitos, liberdades e garantias a que assistimos desde a aprovação da atual Constituição. E tudo segue como se nada fosse.» (Daniel Oliveira)

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