domingo, 27 de janeiro de 2013

Revista de imprensa (27/1/2013)

  • «O caso (...) começou há mais de 12 anos, quando um funcionário da CP, acusado de furto, foi agredido a murro, à estalada e com uma tábua nas instalações da PJ. O funcionário em causa seria mais tarde absolvido, mas entretanto, apresentara queixa das agressões. Numa primeira fase o Ministério Público arquivou, mas Virgolino Borges, assim se chama o funcionário, insistiu. Ontem, o tribunal deu-lhe razão ao condenar dois inspetores-chefes da PJ pelo crime de tortura. Estes dois inspetores mantiveram-se em atividade, mesmo depois de acusados e pronunciados pelo crime de tortura. Ate agora, ainda não vi, sequer, uma posição da PJ sobre o assunto. Parece que, para aquela instituição, a tortura é uma questão menor. É certo que o tribunal também os condenou a pena suspensa, o que, dada a acusação e o facto de serem inspetores-chefes, com um mais que razoável conhecimento do Direito e dos direitos dos outros, parece simpático (para não dizer de outro modo). (...)» (Henrique Monteiro)

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